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28 de dezembro de 2024

Qual a função do Imposto Seletivo?

O “Imposto Seletivo(Conhecido como Imposto do Mau, Imposto do Pecado, etc..), é praticamente uma terceira alíquota, adicional ao IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e ao CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), e será aplicado sobre produtos que não são benéficos à sociedade e a saúde. E naturalmente geram custos adicionais ao governo para o tratamento das consequências do consumo destes itens.

O intuito aqui, além da arrecadação extra, é reduzir o consumo destes itens.

Exemplo: Bebidas Alcoólicas.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas gera problemas de saúde, e naturalmente aumenta o custo com SUS.

Além disso, existe uma correlação direta de acidentes de trânsito com pessoas que consomem bebida alcoólica, gerando custos, mortes, etc.

Com o Imposto Seletivo, o Governo cria uma arrecadação adicional para cobrir estes gastos, e também encarece o produto de tal forma a reduzir seu consumo e os impactos negativos.

Principais categorias de produtos com Imposto Seletivo:

  1. Bebidas Alcoólicas – Onde a alíquota aumenta conforme o teor alcoólico
  2. Bebidas Açucaradas – Refrigerantes, Sucos não naturais, etc.
  3. Cigarro 
  4. Veículos (à combustão e elétricos)
  5. Produtos prejudiciais ao Meio Ambiente (Pesticidas, etc.)

Qual a alíquota do Imposto Seletivo?

As alíquotas do Imposto Seletivo serão aplicadas à partir de 2027, porém os valores ainda serão definidos conforme Lei Ordinárias.

Qual o “risco” do Imposto Seletivo?

Atualmente já vimos este cenário com os cigarros no Brasil, e este efeito pode ser ampliado para os demais itens: Falsificação e Sonegação.

Dificilmente a demanda e uso dos produtos que são impactados pelo Imposto Seletivo serão reduzidos, principalmente por serem produtos que geram vícios. E assim, como alternativa aos preços altos, começa um movimento de Importação Ilegal (Estima-se que 30% do cigarro brasileiro é importado ilegalmente do Paraguai), e agora podendo ser estendido às bebidas destiladas.

Adicional a isso, pode começar um cenário de sonegação fiscal. Exemplo: Bares e Restaurantes não identificando as vendas de bebida, etc.

O pior cenário está ligado à falsificação dos produtos. Onde a fabricação caseira e/ou ilegal de produto similar começam a fornecer os produtos, gerando mais impactos negativos à sociedade.




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